setembro 06, 2011

Investimento em tempo de turbulência econômica

Você, com certeza, já ouviu falar que a crise, como a guerra, sempre abre algumas janelas de oportunidades. Mas que oportunidades são essas? E por que você nunca as encontrou ou só as percebeu depois que já se tinham fechado? Será que crise é momento de fazer investimentos?

Antes de mais nada, é, sim, nos momentos de mais incertezas e dificuldades que a gente põe a cabeça para funcionar mais, porque a necessidade nos obriga – ou seja, tudo fica mais complicado e é preciso encontrar uma maneira de transpor os obstáculos.

E as janelas, onde é que elas se abrem? Essas janelas nada mais são do que momentos em que se pode ver uma situação ruim e encontrar uma solução que vai ser uma boa saída ou mesmo o motivo da sua fortuna! Fique atento, essa é a maior dica. Leia, informe-se, aplique-se! Além disso, adote uma postura de iniciativa. Deixe de ser apático, de esperar que as coisas aconteçam: mantenha-se em movimento, num permanente estado de descontentamento, de querer mais e trabalhar para que isso ocorra.

No que se refere a seus investimentos, é muito comum dizer que não lhe sobra dinheiro para poder investir e que só ganha quem tem recursos para aplicar. Saia dessa armadilha de achar que quem pode investe, logo tem retorno, reinveste, volta a ter retorno e cresce a cada passo. Quem não tem dinheiro não investe, não ganha e apenas sobrevive! Vire esse jogo!

O que se indica aqui é investimento, sim. Investimento em informação, em atenção, em estudo, em dedicação. Investir não é gastar dinheiro, mas aplicar algum tipo de recurso com a expectativa de receber um retorno futuro. Esse “recurso” não precisa ser apenas dinheiro: pode ser “tempo”, “incentivo” ou “permuta”, por exemplo!

Ou seja, você pode investir um tempo extra para analisar uma nova parceria estratégica com um amigo que lhes possa render algum retorno. Ou, então, trocar aquilo que você saber fazer por aquilo que ele produz: você ajuda na contabilidade do seu vizinho e ele pinta a sua cozinha, por exemplo. Ou, então, invista num incentivo: proponha um desconto no valor da sua compra se você leva de casa sua própria sacolinha e a loja não vai gastar com você uma embalagem a mais...

Mesmo investindo outros “produtos”, além de dinheiro, sempre é importante lembrar-se de algumas regrinhas de ouro:

1)   todo bom investimento tem risco, ou seja, num dia pode-se ganhar e, no outro, perder;

2)    o que determina o rumo e o ritmo de qualquer mercado, no longo prazo, não são situações de momento nem especulações, mas os seus fundamentos – em geral, a velha correlação entre oferta e demanda!

3) nas fases difíceis e longas, a criatividade costuma ser a saída: isso requer que você seja inovador e pioneiro, que se dedique a fazer algo que ninguém está fazendo, em busca de um novo nicho, sempre levando em conta as três leis básicas do marketing: “chegue primeiro, chegue melhor ou chegue mais barato”.

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