maio 15, 2015

Como valorizar um ativo importante: seu carro

Em tempos de dificuldades econômicas, recomenda-se que o consumidor redobre a atenção em relação a seus ativos, entre os quais se destaca o veículo.

É fato que um carro começa a desvalorizar assim que que sai da concessionária. Mas é também verdade que cuidados básicos evitam a depreciação de seu bem – o que é importante tanto no momento da revenda quanto na troca, quando se oferece o veículo como parte do pagamento de um novo.

Um dos pontos que valorizam um carro é a realização de revisões e manutenções regularmente e trocas de peças. Isso pesa na valorização do bem mas raras vezes é lembrado pelo consumidor. Mas não dá nenhum trabalho: basta guardar notas fiscais e comprovantes dos serviços de conservação dos veículo. Quem realiza manutenção nos períodos recomendados pelos fabricantes certamente tem um veículo mais valorizado.

Entre os principais cuidados com o carro, os especialistas destacam:

- Motor: é o “coração” do veículo. Por isso, é essencial fazer a troca de óleo e revisão do filtro de combustível e velas do motor a cada 10 mil km.

- Rodas e suspensão: evita desgaste na suspensão.

- Freios: a troca de pastilhas deve ser uma prioridade. É preciso ficar atento e trocar as pastilhas quando ao frear aconteça um barulho metálico.

- Acessórios: nem sempre lembrados, podem fazer a diferença na valorização de seu veículo. Trocar as palhetas do limpador de parabrisa a cada ano é importante, por exemplo. E não se pode esquecer dos cintos de segurança, que devem ser lubrificados com frequência.

Cuidados como esses valorizam seu veículo e são um bom investimento: no geral, eles valorizam seu bem e superam com folga os gastos realizados na manutenção.


abril 27, 2015

Cuidados para não perder com a variação do dólar

O sobe-e-desce da cotação do real em relação ao dólar deixa muita gente confusa. Depois de disparar para acima de R$ 3,25 em março, a moeda norte-americana iniciou trajetória de queda em abril, e passou a ser cotada abaixo de R$ 3,00. Diante dessa montanha russa o consumidor se pergunta: o que fazer quando se tem tanta variação?

Há várias respostas a essa dúvida, a depender da situação e dos planos de cada um. Uma coisa, no entanto, parece certa: diante de tanta variação, não é bom negócio comprar dólar como investimento. Quem se deixou levar pela alta de março, por exemplo, está perdendo dinheiro. Existem várias outras opções mais seguras, como caderneta de poupança e aplicações em renda fixa.

O consumidor deve, porém, verificar seus objetivos antes de tomar uma decisão. Se ele já programou uma viagem ao exterior, não há motivo para entrar em pânico. Reprogramar a duração da viagem, por exemplo, é uma alternativa que pode ser vantajosa. Seja como for, vale lembrar que a cotação está instável e que às vezes vale a pena esperar antes de desistir da viagem.

Também vale lembrar que se a viagem for para a Europa o momento é favorável para comprar euros, que estão se desvalorizando em relação ao dólar. Mas também aqui é preciso ter paciência para evitar perdas desnecessárias.

Por fim, é importante ter em mente que a cotação do dólar que costuma aparecer em jornais, revistas e portais é referente à negociação de grandes quantias, geralmente de instituições financeiras. Para o consumidor, o parâmetro é o dólar turismo, que tem valores bem acima do dólar comercial.


abril 09, 2015

Educação financeira ajuda a enfrentar o “leão”

O prazo para entrega da declaração de Imposto de Renda 2015 termina no próximo dia 30 de abril. E embora a maioria dos contribuintes se sinta pouco confortável com o assunto, deve-se lembrar que também no caso desse contato anual com a Receita é preciso estar atento para fazer escolhas que ajudem sua vida financeira.

Se o contribuinte tiver imposto a pagar, por exemplo, pode dividir o valor em até 8 parcelas (desde que elas tenham valor superior a R$ 50). Quando o pagamento total for inferior a R$ 100 o pagamento deve ser feito em uma única parcela.

Ao optar pelo parcelamento, é aconselhável que, após o primeiro pagamento, o contribuinte invista o total restante em uma aplicação como a caderneta de poupança, por exemplo.

Essa providência é importante porque o pagamento será feito até o último dia útil de cada mês, mas ao valor será acrescido mensalmente a taxa Selic proporcional, mais 1% no mês de pagamento. O investimento escolhido pelo contribuinte poderá não ser suficiente para “cobrir” esses acréscimos, mas ao menos ele terá uma defesa para seu dinheiro.

Antes de tomar essa decisão, no entanto, é preciso fazer as contas para verificar qual a alternativa mais vantajosa. O gerente de seu banco ou outro profissional da área pode ser de grande valia nessa hora.


março 25, 2015

Mesada, uma ferramenta da educação financeira

Um em cada quatro filhos na faixa de 24 a 35 anos de idade continua morando na casa dos pais, segundo o IBGE. Essa situação faz com que cresça o debate em relação ao dinheiro que os filhos recebem nessas situações, que é conhecido como mesada.

O debate costuma acontecer em torno da necessidade (ou não) de os pais continuarem a dar dinheiro mesmo com os filhos crescidos, o que poderia ser prejudicial na medida em que esses recursos seriam uma maneira “fácil” de torná-los pessoas sem preocupação com a administração das contas.

No entanto, a resposta dos especialistas vai na direção contrária. Para a maioria dos que estudam o assunto, a mesada deve ser um instrumento importante para a educação financeira, desde que seja acompanhada de orientação correta.

O mais importante é não entregar o dinheiro todo mês aos filhos e esquecer do assunto. Ao contrário, o mais adequado é que, além do dinheiro, seja mostrado desde cedo às crianças a importância de fazer poupança e planejar os objetivos para o gasto desse dinheiro.

Um exemplo simples: se os filhos usam parte do dinheiro da mesada para ir ao cinema, os país precisam orientá-los a anotar o gasto e incluí-lo na lista de despesas, sem esquecer de abater essa quantia do total recebido. Dessa forma, as crianças e jovens aprenderão com o tempo a fazer gastos de acordo com o orçamento. Se forem quatro vezes por mês ao cinema, por exemplo, provavelmente terão que abrir mão de outras despesas para não “estourar” a conta no final do mês.

É preciso também incentivar sempre os filhos a guardar um pouco do dinheiro que recebem todos os meses, levando em conta um objetivo de final de ano, como uma viagem ou a compra de um brinquedo.

Dessa forma, a mesada pode ser, sim, uma ferramenta importante na educação financeira, desde que seja acompanhada de orientações desde que os filhos são crianças pequenas.


março 12, 2015

Poupe, mesmo que sejam centavos. Seu orçamento agradece!

Poupar dinheiro é uma necessidade cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros. É certo que em tempos de inflação e de aperto econômico fica muito difícil guardar qualquer quantia, mas não há outra saída: sem poupar não há como fazer uma administração adequada do orçamento familiar.

Uma das dificuldades mais frequentes quando se fala sobre o assunto é a ideia de que poupar envolve muito dinheiro. Nada mais falso. Qualquer quantia poupada é de grande valia para o consumidor, sempre.

Para exemplificar, basta fazer uma conta simples: se a pessoa poupa, digamos, R$ 1 real por dia, terá em média R$ 30 no final do mês. Pode parecer pouco, mas não é – basta multiplicar R$ 30 por 12 meses e chega-se a R$ 360!

Se o dinheiro for aplicado, essa quantia será ainda maior. O investimento também não precisa ser sofisticado. Há alternativas como a caderneta de poupança, CDBs (papéis com remuneração fixa oferecidos pelos bancos), fundos de investimento etc. Verifique com seu gerente, acompanhe pela mídia, procure orientação gratuita em sites especializados.

O mais importante é que você poupe, mesmo que sejam centavos. Com uma pequena quantia guardada, você estará preparado para enfrentar emergências que sempre acontecem e que, sem essa reserva, pode atrapalhar seu orçamento por um bom período.

Então, trata-se de começar. No início, a reserva de recursos pode ter valor mínimo. Não importa. O que vale é criar o hábito de poupar e incentivar que outras pessoas da família também tomem essa iniciativa. Ela certamente será muito útil para a administração adequada do orçamento familiar.


fevereiro 23, 2015

Controle a sua vista financeira em tempo real!

Controlar sua vida financeira é uma necessidade cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores. 

Esse caminho é trilhado a partir de várias informações e conselhos que ele recebe de várias fontes, entre as quais se destaca a necessidade de computar todas as despesas e receitas, independentemente de os valores serem considerados “grandes” ou “pequenos”.

Entre as recomendações dadas nesse sentido, destaca-se a importância de ter uma planilha em que se registrem as entradas e saídas de recursos. E nesse ponto, vários consumidores se deparam com uma dificuldade: como registrar os pequenos gastos, por exemplo? É fácil esquecer de registrar quanto se gasta com um cafezinho, o pagamento de uma tarifa de ônibus, a compra de um saco de pipocas.

Pois bem, a tecnologia é importante aliada do consumidor nessa tarefa. Atualmente há muitos aplicativos de celulares que permitem esse controle imediato.

Várias instituições financeiras, por exemplo, oferecem aplicativos com esse objetivo. Basta o consumidor acessar o aplicativo das instituições para acessar essas informações.

Alternativas não faltam. Os aplicativos têm a vantagem de permitir o registro imediato do desembolso ou do recebimento de recursos, sem a necessidade de esperar para registrar a movimentação na planilha no escritório ou em casa.

Usando ferramentas como essa, o consumidor terá mais aliados para fazer o tão necessário controle de sua vida financeira. E a grande maioria dos aplicativos tem uma vantagem extra para quem faz planejamento financeiro: são gratuitos!


janeiro 26, 2015

Crédito Direto ao Consumidor mantém liderança no financiamento de veículos



O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) foi a opção mais utilizada pelos consumidores no financiamento de veículos em 2014, de acordo com levantamento realizado pela Cetip. Foram financiadas 5,31 milhões de unidades via CDC no ano passado, segundo a pesquisa.

No total, foram financiados 6,392 milhões de veículos em 2014, com equilíbrio entre as unidades novas (3,160 milhões) e as usadas (3,232 milhões).

Em dezembro, as vendas financiadas somaram 624.567 unidades, um aumento de 15,9% em comparação a novembro e um recuo de 0,3% em relação ao mesmo mês de 2013. No total do ano, foram financiados 6,392 milhões de veículos em 2014, o que representa um recuo de 5,4% na comparação anual.

O levantamento é realizado pela Unidade de Financiamentos da Cetip e abrange automóveis de passeio, veículos pesados e motos.


janeiro 13, 2015

BC prevê expansão de 12% do crédito em 2015


O Banco Central prevê uma alta de 12% do crédito no Brasil em 2015, índice semelhante ao previsto para 2014.

Para o crédito livre, o BC prevê uma alta de 7% em 2015 ante 5% em 2014. Já a estimativa para a expansão do crédito direcionado é de 16%, o que sinaliza uma queda do ritmo de expansão em relação a 2014, quando o BC espera uma alta de 20%.

Para o crédito dos bancos privados, a previsão de expansão é de 14% em 2015 ante 17% este ano. O crédito dos bancos privados nacionais deve crescer 9% no ano que vem e 5% este ano. Já para os bancos privados estrangeiros a previsão de alta é de 7% em 2015, mesma previsão para este ano. O volume de crédito no País deve fechar o ano em 58% do PIB e subir para 61% do PIB em 2015.