dezembro 13, 2013

Estoque de crédito para compra de veículos cresce e inadimplência recua

O estoque de crédito para veículos destinado a pessoas físicas somou R$ 193,22 bilhões em outubro, o que representa um crescimento de 1,5% no período de 12 meses. Os dados são do levantamento mensal do Banco Central, que mostrou também um recuo da inadimplência nessa modalidade, de 7,22% em julho para 5,53% em outubro.
Levando em conta a variação mensal, as concessões de empréstimos para compra de veículos para pessoas físicas com recursos livres saltou em outubro para R$ 8,136 bilhões, um crescimento de 14,2% em relação ao total do mês anterior.
Já o crédito para empresas comprarem veículos somou R$ 1,898 bilhão em outubro, uma elevação de 0,8% em comparação ao mês anterior.
O Banco Central constatou que a taxa média de juros no crédito para aquisição de veículos para pessoas físicas foi de 20,5% ao ano, um recuo de 0,8 ponto percentual em relação a setembro e uma queda de 0,7 ponto percentual no ano.


dezembro 03, 2013

Inadimplência recua 5% em outubro

A inadimplência caiu 5% em outubro, no mercado de crédito no segmento de recursos livres, de acordo com o Banco Central. Levando em conta os recursos totais também foi registrado recuo, de 3,2%.
O levantamento do BC mostrou também que o sistema financeiro concedeu em outubro 4,7% a mais em novos empréstimos, na variação. A elevação foi puxada por empréstimos a famílias, com volume de R$ 156 bilhões, ou 5,7% a mais que o total de setembro. Para empresas, o volume cresceu 3,8%, também para R$ 156 bilhões.
Sob o ponto de vista do tipo de recurso usado pelas instituições para dar o crédito, a expansão das concessões foi puxada por recursos de aplicação obrigatória, o crédito direcionado. O fluxo dessas linhas subiu 5,3%, enquanto as concessões com recursos livres aumentaram 4,6%. 
A ampliação das concessões de crédito direcionado foi mais acentuada para pessoas físicas (8%) do que para empresas (3,2%). 


novembro 26, 2013

Pesquisa mostra que mais famílias têm dívidas, mas inadimplência recua

A parcela de famílias endividadas cresceu em novembro, mas em contrapartida a inadimplência recuou, segundo informações de pesquisa divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). De acordo com o levantamento, 63,2% dos entrevistados se disseram endividados em novembro, em comparação aos 62,1% registrados em outubro e aos 59% de novembro de 2012.
Apesar desse crescimento, a mais recente pesquisa da CNC mostrou que 6,6% declararam que não têm condições de pagar seus débitos, abaixo do índice registrado em outubro (7,3%) e em novembro do ano passado (6,8%).
O percentual dos que admitiram estar com dívidas em atraso manteve-se praticamente no mesmo nível, com 21,2% em novembro em comparação a 21,6% em outubro e a 21% há 12 meses.
O cartão de crédito foi mais uma vez, em novembro, a modalidade mais citada pelos endividados, sendo lembrado por 74,8% dos que se declararam com débitos, seguido por carnês (18,3% dos entrevistados) e financiamento de carro (12,6%). 


novembro 22, 2013

Baixa renda busca crédito para pagar débitos anteriores

A maioria dos consumidores endividados com renda mensal de até R$ 1.500 pediu novo empréstimo para pagar débitos anteriores. A constatação é de pesquisa realizada pelo Instituto Fractal de Análises de Mercado, que mostrou: 55,8% dos entrevistados utilizaram empréstimo pessoal para quitar ou amortizar dívidas vencidas.
Segundo o presidente do Instituto Fractal, Celso Grisi, “a renda das famílias se compromete na mesma velocidade das ofertas de crédito, porque esses empréstimos são dirigidos, em grande parte, às mesmas pessoas que já haviam tomado crédito”. 
A pesquisa, realizada com 2.845 pessoas, revelou também que 53% dos consumidores que pediram empréstimo pessoal tomaram a iniciativa uma única vez e 36,8% disseram contratar essa operação uma vez a cada dois anos.
O endividamento geral das famílias, segundo o Instituto Fractal, cresceu 47% entre janeiro de 2005 e janeiro de 2013.


novembro 14, 2013

Total de veículos financiados soma 599 mil em outubro

Levantamento realizado pela Cetip mostra que em outubro foram financiados 599 mil veículos no Brasil, um aumento de 12% em relação a setembro. A fatia dos financiamentos na venda de veículos novos saltou de 62,6% em setembro para 67,2% em outubro.

Os financiamentos de autos leves novos somaram 204 mil unidades no mês passado, uma alta de 11% no comparativo com setembro de 2013. Já as vendas financiadas de autos leves usados tiveram crescimento de 12% na mesma base de comparação.

As concessões de crédito entre janeiro e outubro de 2013 atingiram R$ 141 bilhões, um aumento de 1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O estudo abrange as modalidades de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), Leasing e Consórcio.


novembro 07, 2013

Crédito ao consumidor soma R$ 1,2 trilhão

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro para pessoas físicas somou R$ 1,20 trilhão em setembro, com crescimento mensal de 0,9%, de acordo com dados do Banco Central. Já os empréstimos para pessoa jurídica tiveram variação mensal de 0,6%, somando R$ 1,39 trilhão.
Segundo o BC, a elevação das operações aconteceu apesar da greve bancária que começou na segunda quinzena de setembro, que teve impacto mais significativo nos financiamentos para pessoas físicas.
Já em relação às operações com recursos livres para pessoas físicas houve crescimento de 0,3% no mês, com destaque para as modalidades cheque especial, crédito consignado e cartão de crédito.

No crédito direcionado, o Banco Central constatou expansão de 1,9% nos financiamentos de pessoas físicas e queda de 0,3% nos empréstimos a pessoas jurídicas. 



outubro 31, 2013

Inadimplência fica estável em setembro, segundo o BC

A inadimplência média das operações de crédito ficou praticamente estável em setembro, de acordo com dados do Banco Central. A taxa passou de 3,2% para 3,3% na variação mensal.
Levando em conta o crédito com recursos livres, a taxa ficou no mesmo patamar tanto para as famílias (7%) quanto para as empresas (3,4%), de agosto para setembro. O BC considera inadimplência atrasos em pagamentos superiores a 90 dias.

A taxa de inadimplência do crédito com recursos direcionados ficou estável em 0,5% para as empresas e subiu 0,1 ponto percentual para as pessoas físicas (1,9%).


Já a taxa de juros cobrada das famílias subiu 0,7 ponto percentual, de agosto para setembroe a taxa ficou em 37,2% ao ano, no mês passado, para o crédito com recursos livres, de acordo com o Banco Central (BC). Para as empresas, a alta ficou em 0,1 ponto percentual, ao registrar 20,7% ao ano, em setembro. 



outubro 25, 2013

Famílias paulistanas estão mais propensas a consumir

As famílias paulistanas estão mais dispostas a consumir, principalmente as de renda mais baixa, e o principal alvo são os bens duráveis, de acordo com ICF (Índice de Consumo das Famílias), da FecomercioSP. O indicador de setembro mostrou alta de 2,7% em comparação a agosto, com 123,9 pontos. Pelos critérios do levantamento, a pontuação vai de 0 a 200 pontos – abaixo de 100 pontos é considerado como “insatisfação” e acima desse nível é classificado como “satisfação”.

Todos os grupos de produtos tiveram crescimento em setembro na comparação mensal e o maior salto na intenção de consumo foi em bens duráveis, com 5,9%.


Na avaliação por renda, as famílias que ganham até 10 salários mínimos estão mais satisfeitas com sua situação financeira, com índice de 126,9 pontos, uma alta de 4,1% na comparação com agosto. As famílias com renda superior àquela faixa registraram 115,1 pontos, um recuo de 1,4%.

outubro 18, 2013

Taxa de juros no crédito ao consumidor recua em 12 meses

A taxa média de juros cobrada no crédito a pessoas físicas foi de 5,53% em setembro, uma queda em relação aos 5,81% do mesmo mês de 2012. Na comparação mensal, a taxa teve pequena elevação em relação aos 5,51% de agosto, segundo pesquisa realizada pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
Os juros recuaram no período de 12 meses apesar de a taxa básica Selic ter subido no período, de 7,5% para 9,5% em 2012. Além disso, os juros reais (já descontada a inflação) estão em queda este ano, pois o IPCA em 12 meses era de 5,28% em setembro do ano passado e chegou a 5,86% em 2013, de acordo com o IBGE.
A pesquisa abrange seis tipos de empréstimos para os consumidores: cartão de crédito, cheque especial, crédito direto ao consumidor, financiamentos de automóveis, empréstimos pessoais e taxas praticadas pelo comércio.
Nos juros praticados no comércio, a taxa subiu de 4,11% para 4,14% na comparação mensal, enquanto no cartão de crédito, que tem o juro mais alto do mercado, a taxa permaneceu em 9,37%.

Nas operações com cheque especial, o juro passou de 7,81% para 7,83% e no  crédito direto ao consumidor para financiamento de automóveis, a taxa passou de 1,61% para 1,64%. No empréstimo pessoal dos bancos, o juro subiu de 3,10% para 3,12% e no empréstimo pessoal de financeiras, passou de 7,03% para 7,07%, de acordo com estudo da Anefac.


outubro 09, 2013

Número de famílias com dívidas tem novo recuo em São Paulo

O número de famílias endividadas na cidade de São Paulo voltou a cair em setembro, de acordo com levantamento realizado pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A pesquisa mostrou que o total de famílias paulistanas com dívidas foi de 1,885 milhão no mês passado, em comparação aos 1,888 milhão de agosto.
"A estabilidade apontada no indicador está relacionada à redução dos índices inflacionários nos meses de julho e agosto, aliviando o orçamento das famílias paulistanas", avaliam os economistas da instituição. Além disso, segundo a FecomercioSP, o aumento da taxa básica de juros Selic diminuiu o ímpeto das famílias de buscar novos financiamentos.
Em setembro, 13,9% das famílias da capital paulista tinham contas em atraso, uma queda na comparação com agosto (17,4%).
O cartão de crédito aparece como principal tipo de dívida , usado por 68,1% das famílias pesquisadas. Em seguida aparecem carnês (20,4%), financiamento de carro (17,8%), crédito pessoal (13,5%), financiamento de casa (10,2%) e cheque especial (7,9%).



outubro 03, 2013

Inadimplência tem menor nível em 2 anos no crédito ao consumidor com recursos livres

A inadimplência média nas operações de crédito para pessoas físicas com recursos livres foi de 7,1% em agosto, menor nível desde junho de 2011, segundo informações do Banco Central. Levando em conta todas as operações desse tipo no sistema financeiro, a inadimplência teve alta de 0,2 ponto percentual na comparação mensal, de 4,8% para 5%.
Quando se computam todos os empréstimos realizados no mês (para empresas e para consumidores, com recursos livres e direcionados) a inadimplência ficou estável em 3,3% na comparação mensal, de acordo com o BC. No crédito livre, a inadimplência total cedeu 0,1 ponto percentual, para 5,1%, enquanto no direcionado registrou-se estabilidade em 1%.
Em agosto, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,3%, somando R$ 2,578 trilhões.

Por sua vez, o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, disse que não está no horizonte uma deterioração macroeconômica que possa comprometer a dinâmica para o comportamento do endividamento e do comprometimento da renda das famílias.



setembro 25, 2013

Total de veículos financiados recua para 4,4 milhões de unidades

O total de veículos financiados durante este ano até agosto foi de 4,4 milhões de unidades, o que representa um recuo de 5% em comparação ao mesmo período de 2012. Os números são de levantamento realizado pela Cetip. Foram 582.222 veículos financiados no mês passado, sendo 281.624 usados e 300.598 novos. Em agosto do ano passado, o total registrado foi de 683 mil e em julho deste ano o número contabilizado foi 594 mil.
Em agosto, o volume de financiamentos de veículos foi de R$ 13,12 bilhões, um recuo de 20% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho o recuo foi de 3%.
Do total das vendas em agosto, 46% aconteceram na região Sudeste, aumento de 1 ponto porcentual em relação ao mês anterior. A região Sul representou 21%, Nordeste 18%, Centro-Oeste 10% e Norte 6%.

De acordo com a pesquisa, o número de financiamentos de veículos via CDC (Crédito Direto ao Consumidor) cresceu 1,2 ponto porcentual em agosto de 2013, na comparação com julho, para 84,1% do total. Os consórcios apresentaram queda de 1 ponto porcentual, para 12,5%. Leasing, com participação de 2%, e reserva de domínio, com 1,5%, mantiveram fatias estáveis de mercado na mesma base de comparação.

setembro 19, 2013

Famílias paulistanas estão menos endividadas

A proporção de famílias endividadas na cidade de São Paulo recuou para 52,6% em agosto, depois de ter registrado 57% e julho, segundo pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). O porcentual também é inferior aos 53,5% apurados em agosto de 2012.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da entidade mostrou que o número de famílias paulistanas endividadas caiu para 1,88 milhão em agosto, em comparação a 2,04 milhões em julho.
Houve recuo na porcentagem de famílias endividadas em agosto, na comparação com julho, tanto para as que ganham até 10 salários mínimos (de 59,2% para 56,3% no mês passado) quanto para as que têm ganhos acima dessa faixa (nesse caso, de 50,4% para 42%).

O principal tipo de dívida das famílias paulistanas é (de longe) o cartão de crédito, que impacta 70,2% das pesquisadas. Em seguida aparecem carnês (18,2%), financiamento de carro (15,6%), crédito pessoal (15,1%), financiamento de casa (9,2%) e cheque especial (8,4%).

setembro 12, 2013

Concessão de crédito a pessoa física soma R$ 152 bilhões

As concessões de crédito para pessoas físicas cresceram 5% em julho, somando R$ 152 bilhões, de acordo com levantamento  do Banco Central. A elevação foi puxada por financiamentos imobiliários, operações com cartão de crédito sem incidência de juros, financiamentos de veículos e cheque especial.
O aumento do volume dessas operações para o consumidor foi na contramão dos empréstimos a empresas, que tiveram queda de 10,8% no mês, para um total de R$ 142 bilhões. A retração aconteceu principalmente nas linhas de capital de giro, adiantamentos de contratos de câmbio (ACCs) e crédito rural.

Segundo a pesquisa do BC, as concessões de crédito feitas em julho, computando as realizadas com recursos livres e direcionados, somaram R$ 294 bilhões, o que representou uma redução mensal de 3,3%.

setembro 05, 2013

Inadimplência recua no crédito para pessoa física

A inadimplência recuou na maioria das linhas de crédito para pessoa física em julho, de acordo com a pesquisa mensal do Banco Central. Segundo o levantamento, o indicador teve queda de 8,0% em junho para 7,9% em julho nos empréstimos via cheque especial e caiu de 6,1% para 6,0% na aquisição de veículos.
Em compensação, a inadimplência cresceu de 25,2% para 25,7% no cartão de crédito, na comparação mensal, puxada pelo aumento de 1,2 ponto percentual no rotativo. Os dados referem-se ao crédito livre.
Em relação aos juros, o levantamento do BC mostrou que houve elevação nas principais linhas de crédito a pessoas físicas em julho. No cheque especial, a taxa passou de 136,8% ao ano em junho para 137,5% e no crédito pessoal os juros subiram de 38,0% para 39,8% ao ano na comparação mensal. Nos empréstimos para aquisição de veículos, as taxas tiveram alta de 19,5% para 20,3%.

Quanto ao volume de crédito total, que abrange todas as linhas, o levantamento do Banco Central revelou que aconteceu uma elevação de 0,6% em julho, para R$ 2,545 trilhões.

agosto 28, 2013

Banco Central reduz exigência para envio de informações por instituição financeira

O Banco Central divulgou Circular e Carta Circular com o objetivo de racionalizar a coleta de informações junto a instituições financeiras. As medidas fazem parte do “Otimiza BC”, programa que tem como meta reduzir custos do sistema financeiro.
De acordo com nota divulgada pelo BC, a Circular 3.665 determina que as instituições financeiras estão dispensadas do envio bimestral de informações sobre o direcionamento de recursos para microcrédito e sobre operações de crédito consignado.
Já a Carta Circular 3.610 dispensou a remessa mensal das Informações Complementares ao Balancete (ICB), em que constava o número de funcionários, de agências, de diretores e de contas movimentadas e não movimentadas.

Em ambas as situações, a dispensa terá vigência a partir de 1º de janeiro de 2014, quando essas informações passarão a ser obtidas em outros sistemas já em operação no BC. A forma, os prazos e condições para a remessa dessas informações serão determinados pelo Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig). 

agosto 22, 2013

Pequena empresa mantém acesso ao crédito, garante o BC

As pequenas e médias empresas continuarão a ter acesso a empréstimos, apesar das novas regras para concessão de crédito estabelecidas pelo Banco Central. Quem garante é o BC, que desde o final de março exige menos capital dos bancos que emprestam para companhias com dívidas bancárias acima de R$ 100 milhões.
A decisão preocupou as empresas de menor porte que, a princípio, ficaram receosas de ter menor acesso aos empréstimos. A preocupação tinha como origem os efeitos da mudança: antes, um crédito de R$ 100 a qualquer tipo de empresa entrava no cálculo de ativos ponderado pelo risco como R$ 100 e pela nova regra o empréstimo para grandes empresas passou a ser contabilizado como R$ 75, exigindo portanto menos capital próprio das instituições. Para as demais companhias o cálculo não foi alterado.

O Banco Central garante que não há motivos de preocupação para as pequenas e médias em consequência da nova norma, já que “a regra de ponderação de risco para essas exposições permanece inalterada”. Como adendo para tranquilizar o mercado, o BC ampliou o porte das empresas que se enquadram na categoria “varejo”, que têm ponderação de risco de 75%. Passaram a ser enquadradas nesse grupo as companhias com receita anual de até R$ 3,6 milhões, em comparação aos R$ 2,4 milhões fixados anteriormente.  

agosto 15, 2013

Banco Central prevê ligeira queda na oferta de crédito

O Banco Central prevê que a oferta de crédito para pessoas físicas deve ficar mais restrita no terceiro trimestre, enquanto a demanda e a aprovação devem crescer. As variações, no entanto, serão pequenas, segundo estimativas do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, com base em levantamento realizado com 46 instituições financeiras.
As operações para consumidores levadas em conta pelo BC são cheque especial, crédito pessoal, financiamento de veículos e cartão de crédito.
O indicador do Banco Central em relação ás perspectivas do crédito é expresso em uma escala que varia entre -2 e 2 pontos, com -2 indicando mais restrição. Com base nessa escala, a demanda por empréstimos ficou em 0,06 pontos, indicando aumento da procura. Pelo lado da oferta, o índice foi negativo em 0,07 ponto.

Entre os indicadores, o que mostra perspectiva negativa é o crédito para grandes empresas, que nos três itens avaliados (oferta, demanda e aprovação) mostrou variações negativas. Para as micro, pequenas e médias a previsão é de restrição na oferta (-0,38 ponto) e melhora na demanda (0,50) e na aprovação de crédito (0,08).

agosto 07, 2013

Número de famílias com dívida tem queda, mas valor médio aumenta

O número de famílias endividadas recuou, mas o volume das dívidas aumentou. A constatação é de pesquisa nacional da FecomércioSP, que mostrou dados sobre endividamento dos brasileiros em 2012, em comparação ao ano anterior.

O percentual de famílias com dívidas caiu no Brasil, de acordo com o levantamento, de 62% para 59% no período. No entanto, o valor médio real da dívida mensal dessas famílias aumentou 7,6%, passando de R$ 1.812 para R$ 1.950.

A pesquisa mostrou também que  os índices de inadimplência das famílias e o de comprometimento de renda média mensal familiar ficaram praticamente estáveis. No indicador contas em atraso das famílias, a oscilação foi de 23% em 2011 para 22% em 2012, e a taxa de renda comprometida com o pagamento de dívidas ficou perto de 30%.

O estudo da FecomércioSP revelou também que a cidade de São Paulo tem o maior volume de dívidas das famílias, com um total de R$ 3,6 bilhões, crescimento de 15% na comparação com o ano anterior. Palmas, em Tocantins, foi a cidade com maior variação: 43%, somando um total de dividas de R$ 59 milhões.

Quando o critério é o valor da dívida por família, a liderança é de Florianópolis, com  média de R$ 2.505, contra R$ 2.228 no ano anterior. Também estão no alto do ranking Vitória, com R$ 2.499 (o valor era de R$ 2.329 em 2011) e Belo Horizonte, com R$ 2.476 (em comparação a R$ 2.302 no ano anterior).

julho 31, 2013

Inadimplência recua e cai a taxa de atrasos nos empréstimos

A inadimplência dos consumidores teve queda em junho,  de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. O percentual foi de 3,4% no mês passado, o menor nível desde junho de 2011. Além disso, a inadimplência do crédito para famílias com recursos livres, que inclui veículos e consignado, recuou 0,3 ponto percentual na comparação mensal, encerrando o mês em 7,2%.

O BC constatou também recuo no nível da taxa de atrasos entre 15 e 90 dias, de 6,8% em maio para 6,5% em junho.

Os dados do Banco Central mostraram também que a fatia mensal do orçamento das famílias destinada ao pagamento de dívidas financeiras recuou em maio. Naquele mês, 21,44% da renda líquida das famílias foi empregada para o pagamento de obrigações financeiras, em comparação a 21,47% em abril. No mesmo período do ano passado, o indicador estava em 22,47%.


O levantamento revelou que o estoque de crédito subiu 1,8% em junho, somando R$ 2,531 bilhões, o equivalente a 55,2% do PIB. Em 12 meses o avanço foi de 16,4%, o mesmo verificado no fim do ano passado. O crescimento veio do crédito direcionado, com alta de 2,9% no mês, enquanto o crédito com recursos livres mostrou um aumento de 0,9%. As instituições públicas puxaram o desempenho, com crescimento de 3,5%. Os bancos privados nacionais mostram contração de 0,3%.

julho 24, 2013

Previsão de oferta restrita de crédito para consumo

A oferta de crédito para o consumo, que foi restrita no segundo trimestre, deve ser tímida também no período de julho a setembro, de acordo com o Indicador de Crédito para Consumo – Oferta Esperada, calculado pelo Banco Central (BC). As operações de crédito para consumo são cheque especial, crédito pessoal, financiamento de veículos e cartão de crédito.
O indicador é expresso em uma escala de pontos que varia entre -2 e 2 pontos. A pontuação em -2 indica mais restrição e em 2, mais flexibilidade.
Segundo o Banco Central, o indicador de oferta para consumo ficou negativo em 0,07. A instituição também divulgou a perspectiva para a demanda por crédito, que ficou em 0,06 ponto, indicando tendência de aumento da procura por empréstimos.
Outro dado é a perspectiva de aprovações esperadas no crédito para consumo pelas instituições financeiras, que ficou em 0,06 ponto.
O BC pesquisa ainda a perspectiva das instituições financeiras para a demanda, oferta e perspectiva de aprovação de crédito pelos bancos para financiamento imobiliário e empresas grandes e micro, pequenas e médias.
De acordo com o indicador de demanda por financiamento imobiliário, a perspectiva das instituições é estabilidade na oferta e melhora na demanda (0,25) e nas aprovações de crédito (0,13). A pesquisa para esse indicador foi feita com as principais instituições financeiras atuantes no crédito habitacional para famílias, representando cerca de 95% do volume total de crédito do segmento.
No caso das grandes empresas, deve haver queda tanto na demanda (-0,33), quanto na oferta (-0,59) e na aprovação de crédito (-0,24) no terceiro trimestre deste ano. Nesse caso, a pesquisa é feita com instituições responsáveis por, pelo menos, 90% do volume de crédito para o segmento.

Para as micro, pequenas e médias empresas, espera-se mais restrição na oferta (-0,38) e melhora na demanda (0,50) e na aprovação de crédito (0,08). A pesquisa foi feita com bancos responsáveis por cerca de 90% do crédito para essas empresas.

julho 18, 2013

Novas regras inibem fraude no consignado

O empréstimo consignado para aposentados pelo INSS, uma das linhas de crédito mais baratas, está com novas normas para evitar fraudes e endividamento excessivo.
Pela nova regra, o segurado que denunciar desconto indevido de empréstimo consignado em seu benefício do INSS terá os descontos em folha suspensos e, além disso, ficará com a margem consignada bloqueada até que a denúncia seja apurada.
Antes dessa norma, o segurado que conseguisse a suspensão dos descontos tinha toda a margem consignada liberada e ainda poderia fazer novo empréstimo consignado até o limite de 30% de sua renda. Com isso, abria-se a possibilidade de existir fraudes, já que o segurado poderia “pular” de empréstimo em empréstimo, sob a alegação de ter sido vítima de fraudes.
Mais ainda, a regra anterior possibilitava a realização de empréstimos acima da capacidade de pagamento do tomador, liberando a margem de um consignado para obter outro crédito.
Agora, se 10% da renda estivessem comprometidos com um empréstimo consignado, e a operação fosse denunciada como indevida ao INSS, a margem de 10% ficaria bloqueada até a apuração ser finalizada. Se o aposentado que denunciou fraude quisesse obter um novo empréstimo, teria apenas 20% da renda disponíveis. A medida ajuda também a evitar que os aposentados se endividem demais.

No empréstimo consignado para aposentados pelo INSS o desconto é feito diretamente do pagamento do benefício da aposentadoria. As taxas de juros variam de 0,74% a 2,14% ao mês.

julho 11, 2013

Contribuinte tem acesso eletrônico a dados da declaração do IR

Quem entregou a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2013 pode verificar na Internet o andamento da declaração, no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), no endereço eletrônico: https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx
O site permite o acompanhamento da declaração classificando  a situação como “Em processamento”, “Processada”, “Em análise”, “Retificada”, “Cancelada” e “Tratamento manual”.
Dessa forma, o contribuinte pode acessar o site para saber, por exemplo, se a declaração tem pendências que podem encaminhá-la para a malha fina. Nesse caso, é possível enviar uma declaração retificadora, em que eventuais problemas da declaração original sejam resolvidos. Mas é preciso agir rápido: quanto antes for feita correção mais rápida será liberada a restituição.
O contribuinte com imposto a pagar pode verificar também no site se as quotas estão sendo quitadas nos prazos acertados. Se for o caso, pode também pedir, mudar ou cancelar o pagamento das quotas por débito automático, além de ter a possibilidade de identificar e parcelar débitos em atraso.

Para ter acesso a essas informações o contribuinte deve, ao acessar o site, informar seu CPF, código de acesso (gerado no próprio site) e senha. É necessário também ter em mãos os recibos de entrega da declaração dos dois últimos anos.

julho 02, 2013

Investidor de poupança espera pela nova Selic

Quem tem dinheiro aplicado na poupança está na expectativa em relação à próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anunciará o novo nível da taxa Selic, no dia 10 de julho. Esses investidores estão na expectativa para verificar se os membros do Copom cumprirão a previsão da maioria dos analistas, de nova elevação da taxa básica, desta vez para 8,5% ao ano.

Se confirmada essa alta, os investidores em poupança vão comemorar. Pelas regras de remuneração dessas aplicações que foram adotadas em 2012, quando a taxa chega a 8,5% o rendimento das cadernetas vai a 6,17% ao ano, mais a variação da TR (Taxa de Referência). Até a mudança da lei, essa era a remuneração da poupança independentemente do nível da taxa Selic.


Com a Selic em vigor até 10 de julho, de 8% ao ano, a poupança rende 0,4551% ao  mês, ou 5,60% ao ano, mais TR. Pela regra, quando a taxa básica está abaixo de 8,5% as cadernetas são remuneradas por um porcentual equivalente a 70% da Selic, acrescido de TR.

junho 27, 2013

pgbl e vgbl: os prós e contras

As duas alternativas mais procuradas quando se trata de previdência privada têm siglas parecidas (PGBL e VGBL), mas diferenças importantes que devem ser levadas em conta por quem sonha com uma aposentadoria mais tranquila.

Nos dois casos, o investidor acumula recursos por um prazo determinado. O dinheiro é investido por uma seguradora e ao final do período o total pode ser resgatado de uma só vez ou, se o aplicador preferir, é possível receber uma quantia mensalmente.

Quem optar pelo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) pode ter vantagem fiscal.  Nesse caso é possível abater o valor investido na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite de 12% do rendimento bruto anual. Dessa forma, existe a possibilidade de reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar a restituição do IR. Mas é importante lembrar: o investimento no PGBL só pode ser deduzido na declaração do IR no formulário completo.

O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é vantajoso no momento do resgate. Nesse tipo de plano, o imposto incide apenas sobre os rendimentos e não sobre o valor acumulado (como acontece no PGBL). É mais recomendado para quem quer diversificar investimentos ou para quem planeja aplicar mais de 12% da renda bruta em previdência, já que a tributação se aplica apenas sobre o ganho de capital.


Ter PGBL não impede que se tenha também VGBL, ou mais de um de cada. O mais importante é que o investidor encare essa alternativa como um plano para complementar sua aposentadoria e, portanto, que se trata de aplicação de longo prazo.

junho 19, 2013

Os ganhos do investidor com o Fundo Garantidor até R$ 250 mil

O investidor ganhou uma garantia extra, que reduz o risco de suas aplicações: o governo decidiu aumentar o limite de cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de R$ 70 mil para R$ 250 mil. Assim, o investidor fica mais protegido nas aplicações e depósitos até esse valor, no caso de a instituição financeira ser liquidada.

O FGC garante um amplo leque de depósitos e investimentos, incluindo depósitos à vista e a prazo (CDB e RDB), CDIs, letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias, de crédito imobiliário (LCI) e a partir de agora também as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Com essa garantia maior, os investidores pessoa física que preferem o risco mais baixo poderão optar por novas aplicações e assim diversificar seu portfólio.

Além disso, o investidor que optar por renda fixa pode conseguir maior rentabilidade  sem correr mais riscos, já que o FGC banca perdas potenciais de aplicações até R$ 250 mil. No caso das LCAs e das LCIs existe também a isenção de Imposto de Renda para as pessoas físicas.


Para os credores, a elevação do FGC também pode ser benéfica. Se for confirmada a tendência de maior procura pelas aplicações cobertas até R$ 250 mil pelo Fundo, aumentará o volume de recursos captados pelas instituições financeiras que, assim, terão mais dinheiro em caixa para fazer empréstimos.

junho 17, 2013

Dólar em alta requer atenção

Quem vai viajar para o exterior deve ficar atento: o dólar está em alta e a tendência é que continue em patamar elevado nos próximos meses. Essa elevação certamente atrapalha os planos dos turistas, mas existem alternativas que podem aliviar o impacto da alta da moeda norte-americana.
Em primeiro lugar, ele deve ter em mente que é importante comprar dólar ao longo do tempo que antecede a vantagem (de preferência, nos meses anteriores). Dessa forma, o consumidor gastará menos, em média, do que se fizer a aquisição de uma só vez, pouco antes da viagem, quando a cotação deverá estar mais alta.
Também é necessário levar em conta que comprar dólar em espécie não é recomendável, por uma questão de segurança e praticidade. É melhor optar pelos cartões (pré-pagos, de débito e de crédito), mas nesses casos a atenção deve ser redobrada para pontos que fazem a diferença, como a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que incide nas transações com os “plásticos”.
Nos cartões pré-pagos e de débito internacional, o IOF é de 0,38%, bem abaixo dos 6,38% cobrados nas transações com cartões de crédito. Existem outras diferenças que devem ser levadas em conta. Nos pré-pagos, o cartão é carregado pela cotação do dólar turismo do dia em que se faz a compra da moeda.
Já no cartão de débito internacional o câmbio é calculado no dia em que a transação é realizada (no dia da compra de um produto ou serviço, por exemplo), também pelo dólar turismo. É possível fazer saques com esses cartões no exterior, mas nesses casos paga-se uma taxa, que varia de acordo com o banco.

O cartão de crédito tem o IOF mais alto e o câmbio é calculado no dia do pagamento da fatura, o que é desvantajoso quando o dólar está em alta. Oferece como atrativos a milhagem, que pode ser usada para aquisição de passagens aéreas, por exemplo, e também o seguro-viagem.