junho 30, 2011

Faça parte da lista positiva

Todo mundo tem medo de fazer parte do cadastro negativo. Mas e se você pudesse estar em um cadastro positivo? Quais são as vantagens desse novo instrumento para os clientes dos bancos e instituições financeiras? O cadastro positivo é exatamente o oposto dos cadastros que tememos no nosso dia-a-dia. Na lista, ao invés constar o registro dos clientes que não pagaram suas dívidas pontualmente, irá ter o nome daqueles que cumpriram seus compromissos.

A lei que cria esse instrumento foi recentemente sancionada pela presidente Dilma Rousseff e ainda precisa de regulamentações para disciplinar o seu funcionamento. A medida provisória já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal em maio deste ano.

Primeiro, é preciso lembrar que a inclusão do seu nome no cadastro positivo é opcional. Deste modo, se você quiser fazer parte, devem fazer um pedido formal. Mas quais são as vantagens de ter seu nome entre os bons pagadores? A resposta é simples: sua vida financeira pode tornar-se mais simples. A lista positiva contribui para a redução do custo do crédito para quem mantém as contas em dia.

Ao mesmo tempo, torna-se mais fácil conseguir crédito. Quem não quer emprestar para aqueles que pagam em dia? Dados do mercado norte-americano mostram que antes da implementação do cadastro, 40% dos consumidores tinham acesso a financiamentos. Essa proporção subiu para 80% após o início da lista positiva. No México, houve um maior acesso ao crédito para a baixa renda. Na Alemanha, onde o crédito era pouco difundido, o volume chegou a ser três vezes superior à média internacional. Na China, havia exigência de mais garantias, para créditos raros, restringindo, assim, o crescimento da economia. Hoje, o crédito atinge mais que o dobro do PIB no país.

junho 29, 2011

E se você perdesse o emprego...

Sim, imagine se um dia você perdesse sua principal fonte de renda? Tem algum dinheiro guardado para deixar as coisas em dia? Qual seria seu próximo passo? Quanto você precisa para quitar suas dívidas? Bom, ninguém está livre de perder o emprego, mas antes que isso aconteça, é recomendável tomar algumas precauções.

A primeira é ter sempre o chamado “colchão de segurança”, ou seja, não dê sorte ao azar. Sempre busque estar preparado para uma adversidade. Por isso poupe sempre e deixe uma reserva que seja suficiente para quitar seus compromissos.

Não tem nada guardado? Não é hora de entrar em desespero. Coloque a cabeça no lugar e enumere todas as suas despesas. Onde é possível reduzir? Reveja todo seu orçamento. Tem restituição para receber? Quanto tempo é possível sobreviver com esse valor? Dê entrada no seguro-desemprego imediatamente e também para receber o seu FGTS, o qual você terá direito a retirar caso tenha sido demitido sem justa causa.

Não gaste de uma vez só todos os recursos recebidos para não cair na inadimplência depois. Cuidado, quando pegar nas mãos o dinheiro da restituição, geralmente maior que o salário. Lembre-se que os recursos são escassos e o valor pode acabar mais rápido do que imagina.

Monte uma agenda positiva e descreva seus próximos passos. Refaça sua rede de contatos e anuncie a todos que retornou ao mercado, mas sem aparentar desespero. Busque contato principalmente com aqueles que já haviam lhe oferecido proposta de trabalho anteriormente. Remonte seu currículo com o que fez de melhor, ressaltando suas qualidades. Com um bom plano nas mãos, a mudança torna-se positiva.

junho 20, 2011

Perda do poder aquisitivo

Durante décadas, o Brasil lutou contra o dragão inflacionário. Foram diversos planos e pacotes que levaram o País a ter uma das maiores taxas de juros do mundo e penalizar seu crescimento. No final da década de 1980 e início da década de 1990, houve um período de hiperinflação, com índice que chegou a 2.477% em 1993. Mas, a inflação é tão ruim assim para exigir tanto esforço em seu combate?

Sim. A alta generalizada dos preços, definição de inflação, implica na redução do poder aquisitivo da população e na maior concentração de renda. Cada vez que há uma alta dos preços dos produtos que consumimos, não conseguimos mais adquirir a mesma quantidade de mercadorias com o mesmo salário.

Assim, quando a empresa ajusta seu salário, é preciso estar atento se o aumento realmente foi acima da inflação. Para isso, basta uma conta simples que consiste em retirar do reajuste o índice de inflação. A conta é a seguinte: (1 + taxa do reajuste do salário) / 1 + índice de inflação). Do resultado, subtraímos 1 e multiplicamos por 100. Por exemplo, se você recebeu 10% de aumento e a inflação do período foi de 7%, o crescimento de sua renda real foi: [(1 + 0,10)/(1 + 0,07)] – 1 x 100. Assim, a realidade é que seu salário subiu 10%, mas seu poder de compra apenas 2,8%.

junho 16, 2011

Nem sempre ganhar mais é melhor

Quando seu chefe vem com aquela maravilhosa proposta de que vai aumentar o salário, por merecimento seu ou há um reajuste negociado pelo sindicato, a reação é uma só: aquele sorriso no rosto. Mas, fique atento! Ter seu salário reajustado nem sempre significa aumento da sua renda, ou seja, do seu poder de consumo. Um grande salto no salário, pode até implicar em redução. Estranho? É verdade! Vamos aos conceitos. 

Ser registrado formalmente, ou seja, ter carteira assinada, implica em uma série de benefícios como: plano de saúde, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) etc. No entanto, ao mesmo tempo, há inúmeros custos, como o desconto da contribuição mensal que a empresa recolhe ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Quanto maior seu salário, maior os descontos de impostos.   
 








 

Fonte Previdência Social



Além de todos os descontos que já constam no seu holerite, ainda é preciso se dar conta que o leão do Imposto de Renda (IR) vai ficar com uma bela fatia desse aumento. A questão é que ao ter um robusto incremento de renda, você pode mudar de faixa de tributação e aí lá vem a surpresa no ano seguinte. Portanto, faça as contas.







 

Fonte: Receita Federal 


Só de observar a tabela do INSS e do IR, é possível perceber que um aumento de um centavo aumenta a alíquota de 8% para 9%. Vamos supor que você tenha um salário de R$ 2.200,00. Com esse valor, pagaria R$ 242,00 de INSS e R$ 165,00 de IR. Considerando os dois descontos seu salário líquido somaria, R$ 1.793,00. 

Se o seu chefe resolver aumentar seu salário para R$ 3.200. Você passará a pagar 11% de INSS e 22,5% de IR. Fazendo os cálculos, o primeiro imposto soma R$ 352,00 e o segundo R$ 720,00. Portanto, seu ganho líquido é de R$ 2.128,00. 


Com este pequeno exemplo, é possível percebermos que um aumento de R$ 1.000 no seu salário, na realidade implica em um reajuste de R$ 335,00, cerca de um terço do que você imaginava colocar no bolso. Portanto, cuidado em sair gastando a mais ao ver seu novo holerite. Assim não saia comemorando que seu aumento foi de R$ 1.000, pois na realidade ficou abaixo de R$ 350,00.

junho 13, 2011

Atenção: mudou tudo no cartão de crédito

Desde o início desse mês, tudo mudou na vida do usuário de cartão de crédito.  As novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) envolvem a redução do número de tarifas, aumento do pagamento mínimo da fatura, determinação dos dados obrigatórios das faturas enviadas aos clientes.  O CMN definiu ainda que haverá apenas dois tipos de cartão: o básico e o diferenciado. O primeiro é voltado apenas para pagamentos. Já o segundo conta com programas de fidelização como a troca de milhagens por passagens aéreas, por exemplo.

Com relação às tarifas cobradas, o CMN estabeleceu apenas cinco: anuidade, solicitação de segunda via do cartão, saques em dinheiro, avaliação emergencial de linhas de crédito ou pagamento de contas pelo cartão. Assim, não deixe de conferir com atenção sua fatura todos os meses. Caso existirem outras cobranças além das cinco determinadas, busque o emissor do cartão para esclarecimentos.

Outra importante alteração envolve o percentual mínimo de pagamento da fatura. Segundo as novas regras, o valor quitado no mês não pode ser menor do que 15% do total da tarifa. Mas não se acostume, o valor mínimo vai aumentar para 20% a partir de dezembro. Sempre lembre que o ideal, entretanto, é sempre buscar quitar o total da fatura para evitar pagar juros e o tenebroso efeito bola de neve das contas.

Na busca pela maior transparência nas informações prestadas ao consumidor, a nova legislação determina quais os dados que devem constar na fatura do cartão: limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação, gastos por evento, o saldo parcelado e os encargos cobrados informados de acordo com a operação.

junho 10, 2011

Financiando o carro

Depois de escolher o carro, seguindo todas àquelas orientações, chegou a hora de escolher a melhor forma de pagamento. Tem o dinheiro para comprar à vista? Ótimo! Negocie o melhor desconto junto à concessionária. Esse não é o caso? Bem, se for recorrer a um financiamento, tenha em mente que não basta buscar apenas que a prestação caiba no bolso. Compare as taxas, as propostas e o prazo de pagamento. Lembre-se: “não dê o passo maior do que as pernas”.

Não feche o negócio logo, estude antes. Quem faz isso na emoção geralmente se arrepende depois. Pesquise e compare. O primeiro fator que você deve verificar é o valor do carro à vista. Dessa forma, será mais fácil você perceber quanto pagará de juros no prazo acordado. Tente sempre dar uma entrada, pois isso ajuda a reduzir o número e valor das prestações, além de ampliar a oportunidade de negociação de uma taxa de juros melhor.

Nem sempre o financiamento proposto pela concessionária é o melhor. Assim, verifique se é possível buscar outra opção. Em geral, ao fazer esse tipo de negociação você consegue taxas melhores. Após encontrar a melhor taxa, reveja seu orçamento. Qual o valor de prestação que é possível honrar todo mês? Não comprometa muito dos seus recursos. Lembre que o financiamento de veículo é sempre longo prazo. Portanto, você viverá com o orçamento apertado durante muito tempo. Ao mesmo tempo, tenha em mente que, quanto maior o sacrifício agora, mais rapidamente ele vai passar. Tente sempre balancear as duas coisas. Por último, não se esqueça de separar parte da renda para as despesas de emplacamento e documentação e, quando for tirar o carro da loja, é bom que já esteja segurado.

junho 06, 2011

Na escolha do carro, fique atento a tudo!

Dependendo do veículo que você for adquirir, o custo do seguro é proibitivo e pode não estar estimado no seu orçamento. Portanto, talvez os recursos não sejam suficientes para arcar com a prestação do veículo e o seguro ao mesmo tempo. Nesse caso, para se tornar inadimplente, é um pulo. Alguns modelos que não são tão caros tem preço do seguro mais elevado, pois o índice de furtos é maior. O melhor é consultar seu corretor antes.

A mesma preocupação é preciso ter com relação ao IPVA e o valor das peças para revisão. Imagine ter um carro com custo tão elevado, que torne-se inviável fazer a manutenção periódica. Sim, as primeiras revisões são por conta da concessionária, mas isso não dura para sempre.

Por último, veja o grau de aceitação do carro escolhido no mercado de usados e procure a opinião de quem já comprou o modelo. Existem veículos que desvalorizam mais rapidamente que os outros e não são bem vistos por compradores. Para não ficar com o mico na mão depois, busque saber se o veículo escolhido não é um desses, o que resulta em decepções mais na frente.

Tais cuidados são essenciais para garantir seu sonho e fazer a melhor escolha. Para finalizar a compra é preciso observar outros fatores, que veremos no próximo post.

junho 03, 2011

Na hora de trocar de veículo...

Chegou o momento de trocar de carro e buscar aquele sonho de consumo. A decisão, por mais empolgante que seja, não pode ser tomada apenas pela emoção. É preciso estar atento a alguns pequenos detalhes, ou melhor, grandes detalhes: valor da prestação, taxa de juros cobrada, preço de venda do carro antigo... Sim, são muitas variáveis a influenciar sua decisão e não apenas o sonho de ter o luxo de um carro do ano, com câmbio automático, direção hidráulica ou ar condicionado. Na verdade, avaliar a situação com mais frieza é essencial para o sonho não virar pesadelo.

Primeiro, veja quanto vale seu carro hoje e não caia na primeira oferta de valor oferecida. Talvez, se conseguir vendê-lo por um bom preço, conseguirá dar uma entrada maior para tomar o financiamento. Lembre-se que, quanto maior a entrada, mais atrativa a taxa de juros e menores as prestações. Para estimar o valor do seu carro usado, tome por base a tabela Fipe, que serve de referência para o mercado. No entanto, lembre-se que o valor obtido na venda do veículo depende de muitas variáveis, como o grau de conservação do veículo, opcionais e quilometragem.

Suponhamos que tenha obtido um bom valor pelo seu usado e agora está com o dinheiro na mão para comprar o carro dos sonhos. Ao escolher o veículo, busque se informar sobre o valor do seguro, IPVA, revisões e sobre a aceitação no mercado de usados. Tais informações são importantes para não ter surpresas depois.