agosto 29, 2011

Plantar, colher, comer – com mais economia e saúde

Plantar para comer não é coisa apenas de quem tem um sítio ou um grande quintal. É possível cultivar alimentos – e fazer economia – num terreno baldio, numa praça abandonada, na varanda de um apartamento ou até mesmo numa parede dentro de casa, canteiros, jarros e espirais de ervas.

Sua horta pode ficar em qualquer cantinho, inclusive na horizontal, desde que receba bastante sol. E você vai ter um múltiplo benefício: economia, certeza de boa procedência, muitos aromas e, ainda, uma linda decoração, com pouco tempo de cultivo e pouco trabalho.

Uma horta caseira, num espaço reduzido, deve ser uma horta de temperos e, no máximo, uma cenouras pequenas, culturas que não exigem amplitude: algo que pode ser plantado, até, em pequenos vasos pendurados numa parede. Você pode cultivar tomilho, alecrim, salsa, hortelã, manjericão, tomate cereja, pimenta e até mesmo morangos.

Para isso, basta comprar a semente, plantá-la numa bandeja de isopor, esperá-la germinar e transplantar, cerca de 25 a 30 dias depois, com todas as raízes e o substrato, como se fossem um bloco só. Use vasos que tenham furinhos na base. Por dentro, antes de por a terra, coloque cacos de telha, brita ou pedrinhas de argila expandida, para deixar a água fluir e a terra “respirar”. Adicione terra escura, bem adubada (e acrescente adubo pelo menos uma vez por mês). Outra alternativa é  adquirir uma planta pronta num mercadão. A seguir, é só irrigar, sem encharcar.

O ideal é que o espaço tome chuva e sol, escolher plantas que servem como alimento e podem ser cultivadas em grande número e em pequenos espaços. Experimente alface, rúcula, cebolinha, coentro e salsa juntos, por exemplo, que podem ser plantadas bem próximas umas das outras, num estilo chamado consórcio, que aumenta a biodiversidade. O único cuidado é não deixar a sombra de uma cobrir a outra por muito tempo.

Caso tenha um canteiro, além dos consórcios, você pode plantar também capim-santo num lado e flores, de outro, para atrair os insetos benéficos ao cultivo.

Se preferir, você também pode criar uma horta portátil, num caixote de madeira com as seguintes medidas: 1,20m x 1,20m com 75 cm de altura, cobrindo-a pelo lado de dentro com uma lona reforçada para evitar que o substrato se perca com a água da irrigação. Quando tiver fome, basta esticar a mão – e  manter a carteira no bolso!

Guarde dinheiro, por menos que você ganhe


Poupar mesmo que o salário seja baixo não é impossível. A melhor forma de fazer isso é encarar a poupança como mais uma conta ao mês e priorizá-la. Ou seja, separe, por exemplo, 10% do que você ganha e direcione para a fatura “VOCÊ MESMO”. Essa deve ser a primeira “conta” a ser paga todo mês.

Além disso, é claro, é fundamental não gastar mais do que você ganha, planejar para onde vai o dinheiro, não contrair dívidas desnecessárias ou acima de suas posses, evitando “acompanhar” os gastos de terceiros. Afinal, pode ser que o vizinho tenha um salário mais elevado do que o seu...

Também é bom fazer suas compras à vista, para evitar pagamento de juros. Pense pelo menos três vezes antes de comprar qualquer coisa de mais de R$ 100,00. Fuja das aquisições por impulso: quando entrar numa loja e ficar tentado a comprar, diga ao vendedor que volta mais tarde, que antes precisa ir ao caixa eletrônico fazer um saque. Depois de 15 minutos, muitas vezes, a vontade desesperada de comprar já terá passado.

Outro bom truque é acabar com a mania de só comprar coisas novas. Você pode optar por um carro ou roupa usados, mas também pode adquirir eletrodomésticos e eletroeletrônicos de segunda mão, desde que em bom estado de conservação e pleno funcionamento: eles costumam custar menos de um-terço do valor de um item novo.

Também funciona sair com pouco dinheiro, para evitar gastos nem sempre necessários: talvez assim você deixe, por exemplo, para tomar um lanche ou um suco em casa, em vez de consumi-los na rua, o que sai mais caro.

Outra regra de ouro para conseguir poupar, mesmo que o que você ganha não seja muito, é aplicar a regra do “comprar, melhorar, revender com lucro”. Ou seja, você adquire (ou toma algo que já possui), faz uma melhoria e revende, ganhando mais do que pagou. Uma camiseta básica, por exemplo, pode custar o dobro se for customizada com apliques, bordados ou pinturas.

agosto 23, 2011

Use bem seu dinheiro e seu crédito


O uso de seus recursos sempre depende de um bom planejamento, a tradicional lista de recebimentos e pagamentos, além de reservas para emergências e extras, uma conta que precisa fechar no final do mês, sem acabar no vermelho. Tomar crédito de forma consciente é a mesma coisa: é necessário planejar e usar para que a fatura possa ser paga no final do mês.

Na hora de tomar o crédito, lembre-se de que terá de pagá-lo mais à frente e de que quem empresta vai cobrar algo por isso. Sendo assim, nunca acredite em milagres, verifique as taxas de juros e, se não puder pagar no vencimento, procure rapidamente o credor para negociar e reabilitar seu crédito.

Além disso, sempre leia com cuidado o contrato antes de assiná-lo, mantendo uma cópia em seu poder para consultar as condições previstas sempre que preciso. Não forneça seus dados pessoais por telefone, a menos que você tenha procurado a empresa e esteja certo de sua idoneidade. Tenha cuidado com empresas que fazem muita pressão para que você aceite o crédito ofertado de imediato.

Quando for usar os recursos, evite cheques pré-datados e use seu cartão de crédito apenas quando tiver certeza de que vai poder quitar a fatura. Se não for possível, pague o mínimo ou, se houver a opção de parcelamento, recorra a ela para evitar cobrança de juros mais elevados e conseguir prazos de carência maiores.

Além disso, não “empreste” seu nome a terceiros para operações financeiras e mantenha seu cadastro atualizado para que suas contas cheguem a você em tempo de quitá-las. Fique de olho no seu cartão nas lojas, para evitar fraudes e utilização indevida.

Mais: esteja sempre atento aos sinais de que você está contraindo dívidas que não vai poder pagar: despesas maiores do que os ganhos, novos empréstimos para quitar os antigos, pagamento mínimo ou atrasado de suas contas.

Se isso estiver acontecendo com você, o melhor a fazer é cortar – e rápido – todas as despesas possíveis: passeios, alimentação fora de casa, cabeleireiro/barbeiro, presentes, viagens, uso do carro e tudo mais que for viável. Logo, logo, suas contas vão entrar nos eixos!

agosto 18, 2011

Festa infantil divertida não precisa ser cara


Nos primeiros anos de vida, são os pais que sonham com as festas de aniversário infantis. Depois, são os filhos que desejam a comemoração com os amigos, os parentes, os salgados e docinhos e a animação, além das lembrancinhas para os convidados.

Aniversário de criança em bufê com um tema especial virou moda – e sai caro. Por isso, lembre-se de que diversão e comemoração devem rimar, antes de mais nada, com preço justo, que caiba no seu orçamento. Sendo assim, o melhor a fazer é começar o planejamento pelos convidados: quanto menos forem, mais barato a festa custará: opte pelos amigos mais chegados de seus filhos e os parentes mais próximos.

Feita a lista, escolha o local da festa: na escola da criança, o aluguel das instalações é zero. No seu quintal, idem, mas no salão de festas do seu prédio pode custar até metade do valor do condomínio. Num bufê infantil, vai sair por bem mais, mas você não terá trabalho algum, nem antes nem depois da festa.

Seja qual for a sua decisão, faça uma lista de tudo o que você vai precisar, para evitar compras desnecessárias com enfeites, pratinhos, toalhas, lembrancinhas e animação. Pesquise sempre os preços antes de fazer a sua escolha.

Uma boa alternativa para economizar com a alimentação é contratar uma cozinheira ou encomendar a comida, inclusive doces e bolo, em algum fornecedor de sua confiança, depois de uma boa pesquisa de preços. Os bufês, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, não podem obriga-lo a alugar o espaço e comprar a comida: isso configura compra casada, que é vedada por lei.

Também é fundamental estabelecer um cardápio adequado para crianças da faixa etária do aniversariante, horário e perfil dos convidados, inclusive dos adultos. A quantidade de alimentos e bebidas, num bufê, sempre é calculada por pessoa, com  uma margem de segurança extra de 10%. Normalmente, uma festa infantil ocorre à tarde, e deve-se optar por uma média de cinco opções de salgados e docinhos. Compre para os adultos 5 copos de refrigerantes/água/suco, 3 latas de cerveja, 12 salgados e 6 doces. Já para as crianças, a média é de 4 copos de refrigerantes/água/suco, 3 salgados e 6 doces.

Não se esqueça de prever entretenimento para as crianças, o que pode incluir a contratação de palhaços (embora muitos se assustem), pinturas, esculturas em balões, contadores de histórias, brincadeiras tipo dança das cadeiras, baladinhas com discotecagem, tabelas de basquete, camarins de transformação fashion e oficinas de artes. Mas tudo isso custa caro: opte, sempre que possível, por um pacote de atividades, que sai mais em conta. De qualquer forma, tudo deve ser feito de acordo com a idade da criança e, principalmente, a segurança dos convidados, em especial se for disponibilizar carrosséis, piscinas de bolinha, pula-pula, escorregadores e pequenas montanhas-russas, como as alguns buffets do país.

Na hora de comprar as lembrancinhas para os convidados, lembre-se de evitar brinquedos pequenos que possam ser engolidos, pontiagudos que podem ferir seriamente e os caros, que vão fazer um rombo no seu orçamento. Boa festa!


agosto 11, 2011

Alô! Não deixe a conta do celular abalar seu orçamento

Como em quase tudo na vida, a informação é a melhor ferramenta na hora de organizar seu orçamento doméstico. Quando se trata da fatura de celular, essa é uma arma poderosa. Talvez você só se interesse em ter o aparelho da moda, sem se preocupar com o plano mais em conta, dizendo, inclusive, que faz poucos telefonemas. Isso é um erro! Saiba como adequar o uso que você faz do telefone móvel ao seu bolso.

Você sabe que pode optar entre a fatura pré-paga e a pós-paga. Muita gente escolhe pagar antes para controlar melhor os gastos, mas nem sempre essa é a melhor saída, pois a conta pós-paga também pode ter um controle. Em algumas operadoras basta pedir o bloqueio do uso do celular depois que você atingir um determinado valor.

Além disso, aparelhos habilitados com planos pré-pagos são mais caros que os pós-pagos, bem como as tarifas aplicadas. Isso significa que a mesma ligação para o mesmo número, com a mesma duração sai mais barata de um pós-pago do que de um pré-pago.

Mas não se pode parar a informação – e as definições – por aí. Há um sem número de ofertas de planos de tarifas no mercado. Antes de mais nada, lembre-se de que nem sempre o melhor plano de tarifas para o seu vizinho é o melhor também para você. Um plano mais completo lhe parece mais em conta? Será que é assim mesmo?

No caso dos planos pós-pagos, existe o básico, o pacote de minutos e o plano em reais... O básico é aquele em que se paga uma assinatura mensal mais os gastos com ligações e também os demais serviços utilizados. Já no pacote de minutos, é predeterminada uma quantidade de minutos a ser usada a cada mês com ligações locais e, nessa “cota”, são incluídos serviços como os de caixa postal e torpedos. No plano em reais é definido previamente um valor a pagar com ligações de todo tipo e quaisquer serviços.
  
Para escolher bem entre eles, saiba que, sempre, quanto mais minutos ou valor você contratar, mais barato cada minuto vai custar. Isso é bom? Às vezes. Se não usar todos os minutos/valor de um mês, vai pagar por eles de qualquer maneira. E perde-los! Por isso, veja antes nas contas dos últimos meses qual é a sua média usual para ter uma boa base para fazer sua opção.
  
Também é bom ficar atento às tarifas DDD e DDI mais baratas, que muitas vezes custam até menos do que chamadas locais, em especial se você tem um pré-pago. Em muitas operadoras, há códigos para chamadas DDD e DDI com tarifas mais atraentes.
  
Na maioria dos casos, os planos em reais e os pacotes de minutos são mais econômicos. Prefira os planos em reais se você costuma muitas chamadas interurbanas, manda muitos torpedos ou fotos do seu celular. Os pacotes de minutos costumam ser mais interessantes para quem se atém a ligações locais. Os planos pré-pagos são indicados, na prática, para quem costuma ficar abaixo do plano mais em conta das operadoras, aqueles que no geral não usam o celular mais de 20 minutos por mês e o utilizam prioritariamente para receber ligações.


agosto 08, 2011

Cuidado nas liquidações!

O alerta das liquidações está por toda parte, em todo tipo de produto – e é justamente por isso que você deve se cuidar ainda mais! Siga as orientações para evitar cair nas armadilhas dos descontos que prometem muitas vantagens, que nem sempre existem.

-- Roupas: costuma ocorrer nas trocas de coleções com o apelo forte de preços menores. Mas uma liquidação costuma oferecer produtos baratos que ninguém quis comprar... Por que será? Além disso, se você não estava precisando daquela peça específica, pagar R$ 1,00 que seja é muito!

-- Bebidas: em geral, as liquidações envolvem comprar uma quantidade mínima de garrafas/PETs para obter os descontos. Mas é preciso saber: você vai mesmo consumir, no prazo de validade, todas as bebidas do lote? Se a resposta for não, o barato vai sair caro...

-- Eletroeletrônicos: a maioria das liquidações abrange produtos com pouca saída e estoques elevados, normalmente porque são complexos demais ou estão com a tecnologia muito defasada. Um bom exemplo são os televisores de tela plana, em plena era das TV de LCD e LED. Ou aparelhos de DVD, em tempo de filmes on line ou escolhidos por controle remoto e telefone na sua operadora de TV a cabo. Há ainda os chamados combos: “Compre a TV e leve um DVD grátis”. Não existe nada gratuito, o valor está embutido no preço do televisor – e se você não precisa do DVD, o combo não compensa!
   
Para se dar bem numa liquidação, leve em conta as seguintes orientações:

1. não compre nada por impulso, mesmo que for muito barato. Faça uma lista antes de sair de casa e só compre o que estiver nela;

2. vá sozinho(a) às compras, para evitar que a pessoa que o(a) acompanha “empurre” você para uma aquisição desnecessária;

3. experimente sempre as roupas antes de comprar e verifique se não têm defeitinhos. Prefira as boas marcas e os clássicos, como os jeans, e as cores que nunca saem de moda: preto, branco, bege, azul marinho e vermelho. Evite as estampas que marcam as estações;

4. pesquise os preços antes de comprar – o que está com desconto numa loja sofisticada pode sair bem mais barato noutro estabelecimento que não está em liquidação;

5. fique atento à forma de pagamento: tem liquidação em que o desconto só vale para quem paga à vista;

6. negocie sempre: afinal, a loja quer zerar ou pelo menos reduzir seu estoque para a entrada de novos produtos!

agosto 02, 2011

Economizar para construir sua casa

A casa própria continua sendo o sonho de muita gente, mas também uma grande dor de cabeça, porque hoje em dia faltam terrenos bem localizados, mão de obra qualificada e os gastos sempre acabam sendo muito maiores do que os previstos no orçamento inicial, uma vez que  há sempre aquela história de que uma coisa puxa a outra...
   
Antes de mais nada, verifique qual é o seu orçamento total: o que você tem de dinheiro guardado e quanto tem de financiamento efetivamente pré-aprovado em uma instituição financeira de sua confiança.
  
Se você ainda não tem o terreno para a construção, pesquise bem onde quer morar, avalie as vias de acesso, o trânsito, a vizinhança, a infraestrutura local e a segurança. Prefira terrenos planos, para evitar grandes gastos com terraplenagem e fundações – vale contratar uma empresa de sondagem e verificar se é possível usar fundações tipo sapata corrida, que levam menos concreto e, claro, saem mais em conta.
  
Para tomar a decisão correta e o barato não sair caro, contrate um engenheiro ou arquiteto para avaliar o terreno e fazer um projeto dentro do seu orçamento. Não adianta querer construir uma obra faraônica num terreno estreito, ou uma mansão sem ter recursos suficientes. Ou seja, a ordem é adequar o sonho à sua realidade.
  
Lembre-se de que o projeto deve ter a sua cara e atender as necessidades de sua família e, não, o gosto do arquiteto. Revise tudo, saiba o que está autorizando, pense bem para evitar mudanças no meio da obra que, com certeza, vão encarecê-la. Não inclua cômodos que ficam lindos em revistas de decoração, mas que não têm real utilidade para quem vai morar na casa: será que você precisa mesmo de uma adega climatizada? Mais: evite “recortes” na planta: isso vai encarecer a mão de obra e o acabamento!
  
Algumas dicas simples como a de construir o banheiro e a cozinha juntos permitem economizar com canos e tubulações de água e esgoto.
  
Não vá dispendendo sem saber para que: faça um orçamento bem detalhado e registre a ordem de execução dos serviços, quanto tempo cada um vai levar e só então contrate o pessoal para trabalhar na obra – sempre mediante uma indicação certeira, caso não tenha profissionais de sua própria confiança.
  
Se tiver um empreiteiro para tocar a obra, faça um contrato detalhado sobre tudo o que vai acontecer na obra, seu cronograma e custos, além das datas de liberação de recursos. Se não puder contar com o empreiteiro, faça contrato com todos os profissionais contratados por escrito, também com todas as minúcias.
  
Lembre-se de que você não pode construir sem autorização da Prefeitura e jamais deixe de recolher o INSS – na hora de requerer o Habite-se (ordem para mudança), ele será cobrado integralmente, se você não tiver os comprovantes de pagamento mensal...
  
Além disso, nada de adquirir material sem um boa pesquisa em todas as lojas de construção. Peça sempre orçamentos por escrito, pechinche, e, sempre que possível, solicite frete gratuito. Lembre-se de que materiais tradicionais (pias brancas de modelos standard, por exemplo) são muito mais baratos do que os de cores e modelos de moda. Será que você não vai enjoar de ver azulejos roxos em todo o banheiro??? Nunca deixe de conferir tudo que chegar à obra – material, prazo de validade, quantidade, cores e modelos. Fique ainda mais atento à areia e outros itens vendidos a granel. Estoque tudo dentro da obra para não ser multado pela Prefeitura e sob o abrigo da chuva, para não perder material.
  
Evite o uso de esquadrias demais, pois elas são os itens que mais encarecem seu projeto. Acompanhe sempre os trabalhos bem de perto, para evitar erros e desperdício. Boa obra!