Quem
vai viajar para o exterior deve ficar atento: o dólar está em alta e a
tendência é que continue em patamar elevado nos próximos meses. Essa elevação
certamente atrapalha os planos dos turistas, mas existem alternativas que podem
aliviar o impacto da alta da moeda norte-americana.
Em
primeiro lugar, ele deve ter em mente que é importante comprar dólar ao longo
do tempo que antecede a vantagem (de preferência, nos meses anteriores). Dessa
forma, o consumidor gastará menos, em média, do que se fizer a aquisição de uma
só vez, pouco antes da viagem, quando a cotação deverá estar mais alta.
Também
é necessário levar em conta que comprar dólar em espécie não é recomendável,
por uma questão de segurança e praticidade. É melhor optar pelos cartões
(pré-pagos, de débito e de crédito), mas nesses casos a atenção deve ser
redobrada para pontos que fazem a diferença, como a cobrança do IOF (Imposto
sobre Operações Financeiras) que incide nas transações com os “plásticos”.
Nos
cartões pré-pagos e de débito internacional, o IOF é de 0,38%, bem abaixo dos
6,38% cobrados nas transações com cartões de crédito. Existem outras diferenças
que devem ser levadas em conta. Nos pré-pagos, o cartão é carregado pela
cotação do dólar turismo do dia em que se faz a compra da moeda.
Já
no cartão de débito internacional o câmbio é calculado no dia em que a
transação é realizada (no dia da compra de um produto ou serviço, por exemplo),
também pelo dólar turismo. É possível fazer saques com esses cartões no
exterior, mas nesses casos paga-se uma taxa, que varia de acordo com o banco.
O
cartão de crédito tem o IOF mais alto e o câmbio é calculado no dia do
pagamento da fatura, o que é desvantajoso quando o dólar está em alta. Oferece
como atrativos a milhagem, que pode ser usada para aquisição de passagens
aéreas, por exemplo, e também o seguro-viagem.