As duas alternativas mais procuradas quando se trata de
previdência privada têm siglas parecidas (PGBL e VGBL), mas diferenças
importantes que devem ser levadas em conta por quem sonha com uma aposentadoria
mais tranquila.
Nos dois
casos, o investidor acumula recursos por um prazo determinado. O dinheiro é
investido por uma seguradora e ao final do período o total pode ser resgatado
de uma só vez ou, se o aplicador preferir, é possível receber uma quantia
mensalmente.
Quem
optar pelo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) pode ter vantagem
fiscal. Nesse caso é possível abater o
valor investido na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite
de 12% do rendimento bruto anual. Dessa forma, existe a possibilidade de
reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar a restituição do IR. Mas é
importante lembrar: o investimento no PGBL só pode ser deduzido na declaração
do IR no formulário completo.
O VGBL
(Vida Gerador de Benefício Livre) é vantajoso no momento do resgate. Nesse tipo
de plano, o imposto incide apenas sobre os rendimentos e não sobre o valor
acumulado (como acontece no PGBL). É mais recomendado para quem quer
diversificar investimentos ou para quem planeja aplicar mais de 12% da renda
bruta em previdência, já que a tributação se aplica apenas sobre o ganho de
capital.