junho 27, 2013

pgbl e vgbl: os prós e contras

As duas alternativas mais procuradas quando se trata de previdência privada têm siglas parecidas (PGBL e VGBL), mas diferenças importantes que devem ser levadas em conta por quem sonha com uma aposentadoria mais tranquila.

Nos dois casos, o investidor acumula recursos por um prazo determinado. O dinheiro é investido por uma seguradora e ao final do período o total pode ser resgatado de uma só vez ou, se o aplicador preferir, é possível receber uma quantia mensalmente.

Quem optar pelo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) pode ter vantagem fiscal.  Nesse caso é possível abater o valor investido na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite de 12% do rendimento bruto anual. Dessa forma, existe a possibilidade de reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar a restituição do IR. Mas é importante lembrar: o investimento no PGBL só pode ser deduzido na declaração do IR no formulário completo.

O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é vantajoso no momento do resgate. Nesse tipo de plano, o imposto incide apenas sobre os rendimentos e não sobre o valor acumulado (como acontece no PGBL). É mais recomendado para quem quer diversificar investimentos ou para quem planeja aplicar mais de 12% da renda bruta em previdência, já que a tributação se aplica apenas sobre o ganho de capital.


Ter PGBL não impede que se tenha também VGBL, ou mais de um de cada. O mais importante é que o investidor encare essa alternativa como um plano para complementar sua aposentadoria e, portanto, que se trata de aplicação de longo prazo.

junho 19, 2013

Os ganhos do investidor com o Fundo Garantidor até R$ 250 mil

O investidor ganhou uma garantia extra, que reduz o risco de suas aplicações: o governo decidiu aumentar o limite de cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de R$ 70 mil para R$ 250 mil. Assim, o investidor fica mais protegido nas aplicações e depósitos até esse valor, no caso de a instituição financeira ser liquidada.

O FGC garante um amplo leque de depósitos e investimentos, incluindo depósitos à vista e a prazo (CDB e RDB), CDIs, letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias, de crédito imobiliário (LCI) e a partir de agora também as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Com essa garantia maior, os investidores pessoa física que preferem o risco mais baixo poderão optar por novas aplicações e assim diversificar seu portfólio.

Além disso, o investidor que optar por renda fixa pode conseguir maior rentabilidade  sem correr mais riscos, já que o FGC banca perdas potenciais de aplicações até R$ 250 mil. No caso das LCAs e das LCIs existe também a isenção de Imposto de Renda para as pessoas físicas.


Para os credores, a elevação do FGC também pode ser benéfica. Se for confirmada a tendência de maior procura pelas aplicações cobertas até R$ 250 mil pelo Fundo, aumentará o volume de recursos captados pelas instituições financeiras que, assim, terão mais dinheiro em caixa para fazer empréstimos.

junho 17, 2013

Dólar em alta requer atenção

Quem vai viajar para o exterior deve ficar atento: o dólar está em alta e a tendência é que continue em patamar elevado nos próximos meses. Essa elevação certamente atrapalha os planos dos turistas, mas existem alternativas que podem aliviar o impacto da alta da moeda norte-americana.
Em primeiro lugar, ele deve ter em mente que é importante comprar dólar ao longo do tempo que antecede a vantagem (de preferência, nos meses anteriores). Dessa forma, o consumidor gastará menos, em média, do que se fizer a aquisição de uma só vez, pouco antes da viagem, quando a cotação deverá estar mais alta.
Também é necessário levar em conta que comprar dólar em espécie não é recomendável, por uma questão de segurança e praticidade. É melhor optar pelos cartões (pré-pagos, de débito e de crédito), mas nesses casos a atenção deve ser redobrada para pontos que fazem a diferença, como a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que incide nas transações com os “plásticos”.
Nos cartões pré-pagos e de débito internacional, o IOF é de 0,38%, bem abaixo dos 6,38% cobrados nas transações com cartões de crédito. Existem outras diferenças que devem ser levadas em conta. Nos pré-pagos, o cartão é carregado pela cotação do dólar turismo do dia em que se faz a compra da moeda.
Já no cartão de débito internacional o câmbio é calculado no dia em que a transação é realizada (no dia da compra de um produto ou serviço, por exemplo), também pelo dólar turismo. É possível fazer saques com esses cartões no exterior, mas nesses casos paga-se uma taxa, que varia de acordo com o banco.

O cartão de crédito tem o IOF mais alto e o câmbio é calculado no dia do pagamento da fatura, o que é desvantajoso quando o dólar está em alta. Oferece como atrativos a milhagem, que pode ser usada para aquisição de passagens aéreas, por exemplo, e também o seguro-viagem.